Trump Defende Pena de Morte para Assassinos de Policiais
Presidente pede ao Congresso que transforme decreto em lei permanente
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender punições mais rígidas para crimes cometidos contra policiais. Durante seu discurso no Congresso na última terça-feira (4), o republicano pediu que parlamentares aprovem uma lei que torne obrigatória a pena de morte para quem assassinar agentes da lei.
“Já assinei um decreto exigindo a pena de morte obrigatória para qualquer um que mate um policial. E, nesta noite, peço ao Congresso que transforme essa política em uma lei permanente”, declarou Trump.
Decreto presidencial já prevê pena máxima
A medida à qual o presidente se refere é o decreto “Restaurar a Pena de Morte e Proteger a Segurança Pública”, assinado em 20 de janeiro. O documento não obriga diretamente a aplicação da pena de morte, mas orienta o Departamento de Justiça dos EUA a priorizar essa punição sempre que possível dentro dos limites legais.
Além de endurecer as penalidades para assassinatos de policiais, o decreto também prevê a pena capital para crimes graves cometidos por imigrantes que estejam ilegalmente no país.
A proposta reforça a postura linha-dura de Trump em relação à segurança pública, um tema que deve estar no centro do debate político nos próximos meses. A ideia, no entanto, já enfrenta resistência no Congresso e entre grupos de defesa dos direitos humanos, que questionam a eficácia e a ética da aplicação da pena de morte nesses casos.
