Trump é Nomeado “Pessoa do Ano” pela Time: Retorno Histórico à Presidência dos EUA
Revista destaca impacto político e econômico de Trump, que volta à Casa Branca após superar Kamala Harris nas eleições de 2024
A revista Time escolheu Donald Trump como a “Pessoa do Ano” de 2024, em reconhecimento ao seu retorno à presidência dos Estados Unidos após vencer a vice-presidente Kamala Harris nas eleições de novembro. O título, que marca sua segunda vez como vencedor (a primeira foi em 2016), sublinha seu papel influente no cenário político e econômico mundial.
Sam Jacobs, editor-chefe da Time, justificou a escolha destacando o impacto de Trump ao orquestrar um “retorno histórico”, que redefiniu o panorama político dos EUA. “Ele impulsionou um realinhamento político sem precedentes e remodelou a presidência americana”, disse Jacobs, também ressaltando a habilidade do magnata em dominar as notícias ao longo do ano.
O título de “Pessoa do Ano” vem como uma verdadeira reviravolta, considerando que, há apenas seis meses, Trump se tornava o primeiro ex-presidente dos EUA a ser condenado criminalmente. Agora, ele se prepara para assumir a Casa Branca novamente, prometendo reformas ousadas e decisões polêmicas, como o uso da força militar em deportações e o indulto aos envolvidos no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
A capa da Time, revelada em grande estilo na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) nesta quinta-feira (12), apresenta Trump com sua característica gravata vermelha, simbolizando sua vitória em meio a um cenário político polarizado. O presidente eleito participou da cerimônia de abertura dos mercados na NYSE.
Além de Trump, outras figuras influentes foram cogitadas para o título, incluindo Kamala Harris, Elon Musk, o premiê israelense Benjamin Netanyahu e a princesa de Gales, Kate Middleton. Apesar da pressão dos eleitores de Harris, sua candidatura não foi suficiente para conquistar o título. A escolha de Trump reacende as discussões sobre seu impacto, com ele reafirmando seu compromisso com uma política externa forte e planos de desregulamentação interna, ao passo que seus críticos levantam preocupações sobre suas propostas e declarações polêmicas.
