
Trump Planeja Perdão a Invasores do Capitólio e Endurece Política Migratória
Presidente eleito também indica ex-apresentador da Fox News para Defesa e mantém discurso rígido sobre imigração
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou que considera perdoar os apoiadores envolvidos na invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. A declaração foi feita durante uma entrevista à NBC News, onde ele afirmou que essa medida pode ser uma de suas primeiras ações no início do mandato, em janeiro de 2025.
Trump também confirmou sua intenção de nomear Pete Hegseth, ex-apresentador da Fox News, como secretário de Defesa, apesar de críticas relacionadas à conduta do indicado.
Perdão aos invasores e críticas ao comitê do Capitólio
Durante a entrevista, Trump criticou o comitê que investigou os atos de violência no Capitólio, sugerindo que alguns de seus membros deveriam enfrentar consequências legais. Ele prometeu não usar o Departamento de Justiça contra opositores políticos, mas defendeu a ideia de oferecer alívio legal aos manifestantes, alegando que eles foram injustamente tratados.
Deportações em massa e revisão da cidadania por nascimento
No campo da imigração, Trump reafirmou que a deportação de todos os imigrantes ilegais será uma prioridade. Ele chegou a sugerir a possibilidade de deportar cidadãos americanos com familiares em situação irregular, destacando que não há alternativa para sua política de controle migratório.
Outra medida mencionada foi a revisão do direito à cidadania por nascimento, que atualmente garante nacionalidade americana a qualquer criança nascida em território dos EUA, independentemente da situação dos pais. No entanto, Trump indicou abertura para negociar com os democratas uma solução para os “dreamers”, jovens trazidos ilegalmente ao país na infância.
Federal Reserve e estabilidade econômica
Sobre o Federal Reserve, Trump afirmou que não pretende substituir Jerome Powell, atual presidente da instituição, cujo mandato vai até 2026. Ele declarou que não interferirá na gestão do banco central, sinalizando a manutenção de estabilidade econômica em sua administração.
As declarações de Trump reforçam a postura conservadora que marcou sua campanha e já começam a gerar repercussões tanto dentro quanto fora dos Estados Unidos.