Trump promete retaliação ao Hamas se reféns israelenses não forem libertados antes de sua posse

Trump promete retaliação ao Hamas se reféns israelenses não forem libertados antes de sua posse

Presidente eleito dos EUA ameaça “consequências severas” no Oriente Médio caso grupo terrorista não libere os reféns até janeiro

Trump endurece tom contra o Hamas e exige liberação de reféns até janeiro

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (2) que o Hamas enfrentará consequências severas caso os reféns israelenses mantidos na Faixa de Gaza não sejam libertados antes de sua posse, marcada para 20 de janeiro de 2025. Em mensagem publicada nas redes sociais, Trump declarou: “Se os reféns não forem libertados até minha posse, haverá um sério problema no Oriente Médio, e os responsáveis por essas atrocidades contra a humanidade pagarão caro.”

Trump, que tem adotado uma postura cada vez mais dura desde sua eleição em novembro, usou a expressão “all hell to pay” para reforçar sua posição. Ele acrescentou que os responsáveis seriam atingidos “com mais força do que qualquer outro na longa história dos Estados Unidos”.

Reféns e a guerra em Gaza: um cenário devastador

Desde os ataques de 7 de outubro de 2023, quando militantes do Hamas invadiram comunidades israelenses, mais de 250 pessoas foram capturadas. Dados recentes indicam que cerca de 101 reféns continuam incomunicáveis em Gaza, sendo que metade deles ainda está viva, segundo autoridades israelenses. Em meio aos combates, o Hamas informou que 33 reféns foram mortos, mas não especificou suas nacionalidades.

O grupo terrorista condiciona a libertação dos reféns ao fim da guerra e à retirada total de Israel de Gaza. No entanto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou que a ofensiva continuará até que o Hamas seja completamente desmantelado.

Um conflito com consequências devastadoras

O conflito, que já dura quase 14 meses, deixou um saldo trágico. De acordo com autoridades palestinas, mais de 44.400 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza, enquanto a ofensiva israelense destruiu vastas áreas do território, deslocando grande parte da população local.

A guerra teve início após o ataque de militantes do Hamas, que resultou na morte de 1.200 pessoas em comunidades israelenses. Desde então, o ciclo de violência segue sem solução, com ambos os lados reafirmando suas posições irreconciliáveis.

Perspectivas e promessas de ação

A declaração de Trump aumenta ainda mais a pressão internacional para uma resolução sobre os reféns. Com sua posse se aproximando, o presidente eleito promete usar todo o poder militar e diplomático dos EUA para enfrentar o Hamas, caso o grupo não ceda. Enquanto isso, as famílias dos reféns vivem uma dolorosa espera, lutando contra o tempo e a incerteza.

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