Um escândalo nacional: Falta de vacinas expõe negligência e ameaça saúde pública no Brasil

Um escândalo nacional: Falta de vacinas expõe negligência e ameaça saúde pública no Brasil

CFM denuncia retrocesso inaceitável e cobra ação imediata do Ministério da Saúde diante do desabastecimento que atinge mais de 65% dos municípios.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) emitiu um alerta indignado ao Ministério da Saúde, exigindo uma solução urgente para o grave desabastecimento de vacinas nos municípios brasileiros. Essa crise não é apenas alarmante, mas também um sinal claro de negligência inaceitável por parte do governo federal, colocando milhões de vidas em risco e comprometendo décadas de avanços no combate a doenças imunopreveníveis.

Segundo levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), divulgado recentemente, 65,8% dos municípios enfrentam falta de vacinas — um aumento preocupante em relação aos 64,7% registrados em setembro de 2024. Entre as vacinas mais críticas em falta estão a de varicela, ausente em 52,4% dos municípios pesquisados, além da Covid-19 (25,4%), DTP (18%), meningocócica C (12,9%) e febre amarela (9,7%).

O CFM declarou sua consternação em nota oficial, reforçando o impacto devastador desse retrocesso para a saúde pública. “Estamos diante de uma falha colossal que ameaça décadas de esforços e coloca a população brasileira em uma situação de vulnerabilidade inaceitável”, afirmou a entidade.

A falta de imunizantes não só expõe a população a doenças graves, como a varicela e a febre amarela, mas também ameaça desencadear surtos de grandes proporções, comprometendo ainda mais o já fragilizado sistema de saúde. O cenário é um reflexo da desordem administrativa e do descaso em priorizar uma política de vacinação eficiente e contínua.

“Defendemos a ciência e as vacinas como ferramentas indispensáveis para salvar vidas e prevenir crises sanitárias. Essa negligência é um golpe contra a saúde pública e contra cada brasileiro que depende de um sistema de saúde funcional e responsável”, declarou o CFM.

A pergunta que fica é: até quando a negligência e a incompetência continuarão colocando vidas em risco? É hora de ação imediata, antes que os danos sejam irreparáveis.

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