Valdemar aparece na Paulista, mas não pode manter contato com Bolsonaro

Valdemar aparece na Paulista, mas não pode manter contato com Bolsonaro

Ao menos quatro governadores também marcam presença no ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista neste domingo (25/2), além de deputados distritais, federais e senador


Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal, surpreendeu ao participar da manifestação pró-Bolsonaro na Avenida Paulista neste domingo (25/2). A presença dele era incerta, dado que, assim como o ex-presidente, está sob investigação na Operação Tempus Veritatis e não pode se encontrar com Bolsonaro, conforme decisão do ministro Alexandre de Moraes, sob o risco de prisão para ambos.

A Operação Tempus Veritatis, desencadeada pela Polícia Federal, investiga uma organização criminosa envolvida em uma suposta tentativa de golpe de Estado. A operação, realizada quatro dias antes do ato, resultou em mandados de busca, prisões preventivas e medidas cautelares, incluindo a proibição de contato entre os investigados.

Além de Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, a operação tem como alvos figuras proeminentes como o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto, o general Augusto Heleno, os ex-ministros da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres, além de militares e aliados políticos de Bolsonaro. No depoimento da última semana à Polícia Federal, Bolsonaro optou por permanecer em silêncio.

No mesmo contexto, ao menos quatro governadores, incluindo Tarcísio de Freitas (São Paulo), Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás) e Jorginho Mello (Santa Catarina), marcaram presença no ato pró-Bolsonaro. A presença de políticos, como senador e deputados, também foi notada.

Bolsonaro convocou o ato pouco mais de 10 dias antes, caracterizando-o como uma “manifestação pacífica em defesa do Estado Democrático de Direito”. O ex-presidente pediu que os participantes usem verde e amarelo, mas evitem faixas críticas. O evento acontece em meio às investigações que ameaçam Bolsonaro, que está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Diante da situação delicada, Bolsonaro foi aconselhado a evitar “radicalização” no ato, evitando ataques a ministros do Supremo e políticos da oposição. O advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, expressou otimismo sobre a manifestação após o depoimento à PF.

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