Venezuela prendeu 33 homens porque estavam em sauna gay
Nesta semana, a prisão de um grupo de 33 homens em uma sauna e bar LGBTIQAPN+ em Valencia, Venezuela, causou revolta entre ONGs e ativistas LGBTQIAPN+ no país. A polícia venezuelana realizou a ação no Avalon Club, sem apresentar uma ordem judicial, e expôs publicamente fotografias e documentos de identidade dos presos.
A justificativa das autoridades foi baseada em uma chamada anônima alegando que ocorria sexo grupal no local. A Polícia Nacional Bolivariana afirmou que os frequentadores estavam se gravando para produção de material pornográfico.
No entanto, as acusações foram questionadas por ONGs, ativistas e familiares dos detidos. Após três dias de detenção, os homens foram apresentados ao juiz e acusados de poluição sonora e atentado ao pudor, sendo este último considerado crime somente se cometido em público, o que não foi o caso no local.
Familiares dos detidos e manifestantes se uniram em frente ao Palácio de Justiça do Estado de Carabobo para protestar contra a detenção, reforçando que ser homossexual não é um delito. A demora na realização da audiência, segundo eles, segue um padrão do regime.