Viagens de ministros consomem R$5,5 milhões
A montagem da estrutura da Esplanada dos Ministérios pelo presidente Lula gerou um alto custo para os contribuintes, totalizando R$5.560.107,86 em despesas com diárias, passagens, seguro-viagem e outros gastos. Esse valor corresponde ao período de janeiro a setembro, última atualização do Portal da Transparência. Vale ressaltar que esse montante não inclui os custos relacionados aos jatinhos da Força Aérea Brasileira.
O ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) lidera a lista de gastos, com um total de R$834,4 mil distribuídos em 24 pagamentos. Logo em seguida, Carlos Fávaro (Agricultura) despendeu R$431 mil, seguido por Juscelino Filho (Comunicações), com R$328 mil, e Nísia Trindade (Saúde), com R$282 mil.
Os ex-ministros Ana Moser (Esporte), Daniela Carneiro (Turismo) e Gonçalves Dias (GSI) também deixaram uma conta considerável em viagens, totalizando R$218,5 mil.
No âmbito da Câmara dos Deputados, os parlamentares já consumiram mais de R$172,5 milhões em “Cota de Atividade Parlamentar” neste ano, também conhecida como “cotão”. Cada deputado tem a prerrogativa de solicitar até R$50 mil mensais em reembolso.
A ministra Nísia Trindade (Saúde) está na mira da oposição devido à inclusão da vacina contra a Covid no calendário, e um pedido de convocação já foi apresentado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
O governo Lula está considerando a possibilidade de taxar investidores, uma medida que, por falta de paralelo, até supera as políticas adotadas pela França socialista, que implementou um incentivo (PEA) para investidores de renda variável com prazos superiores a cinco anos.
O ex-ministro Sergio Moro (União-PR) critica a postura de Lula e do Ministério das Relações Exteriores diante da ditadura de Daniel Ortega na Nicarágua, destacando a falta de ações concretas.
Pequenos investidores que adquiriram ações das Americanas tiveram um leve alívio ao fim da semana, com os papéis passando de R$0,78 na segunda-feira para R$0,85 no fechamento da semana.
O deputado estadual Carmelo Neto (PL-CE) lembra que foi em 2021, durante o governo de Jair Bolsonaro, que se iniciou o perdão dos juros das dívidas do Fies, e destaca que Lula busca distorcer essa realidade.
A expectativa é que a reforma tributária, relatada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), seja discutida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta semana, na terça-feira (7).
Um grupo anti-Trump dentro do Partido Republicano nos EUA teve que desistir de uma série de anúncios de TV que visavam expor os problemas legais do ex-presidente. Contrariamente ao esperado, essas propagandas impulsionaram a popularidade de Trump nas pesquisas.
Por fim, surge a preocupação com a possibilidade de ressurgir a CPMF, após o retorno do imposto sindical e do seguro obrigatório.