VÍDEO: Datena Ataca Pablo Marçal com Cadeira em Debate em São Paulo
A noite de domingo (15) reservou um momento vergonhoso para a política paulista: José Luiz Datena (PSDB), em um ato de total descontrole, agrediu o candidato Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira durante um debate na TV Cultura. O episódio chocante levou à expulsão de Datena e ao encaminhamento urgente de Marçal para o Hospital Sírio-Libanês, onde a assessoria do candidato ainda aguarda a divulgação do boletim médico.
No calor do debate, Datena foi provocado por Marçal sobre a sua persistência na candidatura. Marçal também havia mencionado uma denúncia de assédio sexual que Datena enfrentou. A resposta do apresentador foi um desrespeitoso e intempestivo ataque físico. Depois de um intercambio de acusações e provocações, Datena não hesitou em se levantar, pegar uma cadeira e atacar Marçal, xingando-o com palavras de baixo calão.
O mediador do debate, Leão Serva, rapidamente interrompeu o programa e anunciou a expulsão de Datena. Marçal, visivelmente ferido, foi socorrido e levado ao hospital com suspeita de fraturas na região torácica e dificuldades respiratórias.
O comportamento de Datena é um ataque não apenas à integridade física de Marçal, mas também à decência e civilidade que deveriam caracterizar o processo eleitoral. É inaceitável que um candidato a cargo público recorra à violência física como resposta a uma provocação política. A TV Cultura, que organizou o debate, tratou de tomar as medidas necessárias de acordo com seu regulamento, mas o dano já estava feito.
A indignação se intensifica ao ver que um debate político, que deveria ser um espaço para a troca de ideias e propostas, foi transformado em um campo de batalha. Marçal, por sua vez, teve de abandonar o debate para buscar atendimento médico, enquanto Datena, em uma tentativa de justificar seu ato, disse que se sentiu “provocado” pela situação.
Esse episódio demonstra uma grave falta de respeito e civilidade e serve como um lembrete de que é necessário restaurar o padrão de decência e respeito nas discussões públicas. A sociedade não pode aceitar que atos de violência se tornem a norma na política.
