Violência e Revolta: Motorista de Porsche Espanca Idoso Após Reclamação sobre Barulho
Agressor é Identificado e Pode Responder por Tentativa de Homicídio
A polícia identificou o motorista do Porsche envolvido na agressão brutal contra um idoso de 78 anos em Praia Grande, litoral de São Paulo. O suspeito, Richard Henrique Julião, de 21 anos, espancou Argemiro Soares da Silva até que ele perdesse a consciência, após ser repreendido por estar acelerando o carro de luxo e incomodando moradores.
O crime aconteceu em frente ao prédio onde o idoso mora. Câmeras de segurança registraram a agressão e ajudaram a polícia a identificar Richard, que fugiu para a capital paulista após o ataque. Agora, ele pode responder por tentativa de homicídio com quatro agravantes: motivo fútil, meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e por atacar um idoso acima de 60 anos.
Cenas de Violência e Impunidade
As imagens mostram que Richard estava acompanhado por um passageiro em seu Porsche, um motociclista e ocupantes de outro carro. O grupo estacionou por alguns minutos antes de o motorista fazer uma conversão proibida e parar diante do prédio, onde discutiu com os moradores. Em dado momento, Richard jogou um chinelo em Argemiro, que revidou da mesma forma. Em resposta, o motorista desferiu diversos socos contra o idoso, que caiu no chão e continuou sendo agredido.
Uma multidão tentou intervir, mas a violência continuou. Outro homem, ainda não identificado, derrubou Argemiro novamente. Em seguida, Richard chutou sua cabeça com força, fazendo-o desmaiar no meio da avenida. Após a agressão, o motorista entrou no carro e fugiu.
Estado de Saúde e Busca por Justiça
Argemiro foi socorrido pelo SAMU e levado ao Pronto-Socorro Central de Praia Grande. Ele sofreu hematomas no rosto, nariz e olhos, além de dores intensas nas costelas e costas. O aposentado espera que o agressor e seus cúmplices sejam responsabilizados. “Tem várias testemunhas do que eles fizeram aqui”, afirmou.
A filha da vítima, Vitoria Rodrigues da Silva, expressou sua revolta: “A gente espera que as pessoas respeitem umas às outras, mas está cada dia pior. Meu pai poderia ter morrido. Quem faz isso com um idoso não tem amor à família, a ninguém”.
O caso foi registrado como lesão corporal e difamação na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande. Até o momento, o agressor segue foragido.
