Viúva de bombeiro morto em atentado contra Trump rejeita ligação de Biden
Corey Comperatore foi atingido na cabeça por disparos durante o comício do magnata
Nos Estados Unidos, a viúva de Corey Comperatore, um bombeiro morto pelo atirador Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump, recusou um telefonema de condolências do presidente Joe Biden. Segundo a imprensa, o democrata foi ignorado devido ao posicionamento político de Comperatore, um fervoroso apoiador de Trump.
“Eu não falei com Biden. Eu não queria falar com ele. Meu marido era um republicano devoto e ele não ia querer que eu falasse com ele”, afirmou Helen Comperatore ao “Washington Post”. Ela acrescentou: “Eu apoio Trump. É nele que vou votar, mas não guardo rancor de Biden. Ele não fez nada de mal ao meu marido. Um jovem de 20 anos desumano é que fez isso.”
Durante o ataque, Crooks disparou seu fuzil AR-15 do telhado de um prédio próximo ao comício de Trump. Comperatore se lançou sobre sua esposa e filhas para protegê-las, sendo atingido na cabeça e morrendo no local. Além do bombeiro, única vítima fatal do atentado, outros dois espectadores ficaram gravemente feridos.
O ex-presidente Trump foi retirado do palco após os disparos, com um dos tiros atingindo de raspão sua orelha. Ele foi então protegido por seus guarda-costas.
Crooks foi identificado pelo FBI como o atirador e residia no distrito de Bethel Park, Pensilvânia. Ele morava a cerca de 70 km do local do atentado e estava registrado no sistema eleitoral do estado como republicano. As autoridades coletaram amostras de DNA para sua identificação e recuperaram um fuzil AR-15 semiautomático no local do ataque. Acredita-se que ele agiu sozinho, e a motivação do atentado ainda é desconhecida .