
🔥 Direita reage: grupo de advogados acusa “censura política” contra Bia Kicis por críticas a Moraes
Movimento defende que deputada sofre perseguição disfarçada de combate ao discurso de ódio e denuncia intimidação institucional
O clima esquentou no meio jurídico e político. O Movimento Advogados de Direita Brasil, que reúne mais de 8,3 mil profissionais, saiu em defesa da deputada Bia Kicis (PL-DF) e disparou críticas contra o grupo Prerrogativas, alinhado ao governo Lula (PT).
O motivo? Um pedido feito à Procuradoria-Geral da República (PGR) para abrir investigação criminal contra Bia Kicis, por ela ter feito duras críticas ao ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, durante uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Na ocasião, a deputada acusou Moraes de estar “interferindo no Legislativo” e até de “manipular uma decisão judicial” relacionada ao processo do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ). O STF havia derrubado uma decisão da Câmara que beneficiava o parlamentar.
O Prerrogativas não deixou barato e acionou a PGR, alegando que as falas de Kicis passaram dos limites da liberdade de expressão e da imunidade parlamentar, configurando possíveis crimes de calúnia e difamação, agravados por serem direcionados a um membro do Judiciário no exercício de suas funções.
Mas, para o movimento de advogados conservadores, tudo isso não passa de uma manobra política com roupa de ação judicial. Em nota, o grupo declarou:
“Bia Kicis está sendo alvo por não se curvar à narrativa dominante. É um processo político disfarçado de jurídico, típico de regimes que perseguem opositores sob aparência de legalidade.”
O grupo também criticou duramente o Prerrogativas, afirmando que a entidade “atua como um braço político, e não como um coletivo jurídico”, e acusou o grupo de fazer vista grossa para supostos abusos de ministros do Supremo, mas reagir de forma agressiva sempre que alguma voz conservadora se levanta.
No entendimento dos advogados, o pedido de investigação seria, na verdade, “um abuso do direito de ação, uma aventura jurídica que deveria ser repudiada e investigada pelos próprios órgãos que regulam a advocacia”.
Eles ainda reforçaram que tentar calar uma deputada com mais de 214 mil votos representa “um ataque direto não apenas à parlamentar, mas também aos eleitores que a escolheram”.
“Quando tentam calar uma deputada dentro do Parlamento usando lawfare e intimidação, na prática estão tentando calar o próprio povo que ela representa.”, disparou o movimento.