🔴 PT na Mira: Emendas do Partido Teriam Facilitado Golpe Bilionário Contra Aposentados

🔴 PT na Mira: Emendas do Partido Teriam Facilitado Golpe Bilionário Contra Aposentados

Ex-ministro Rogério Marinho acusa petistas de desfigurar lei que protegia beneficiários do INSS e permitir rombo de R$ 6,3 bilhões; pressão aumenta sobre Lula

Durante sessão no Senado, o ex-ministro da Previdência e atual senador Rogério Marinho (PL-RN) fez duras acusações contra o PT, apontando que 19 emendas apresentadas por parlamentares do partido à Medida Provisória nº 871/2019, editada ainda no governo Bolsonaro, acabaram abrindo caminho para o que pode ter sido o maior golpe da história da Previdência. Segundo ele, essas alterações facilitaram fraudes em empréstimos e descontos indevidos que, hoje, são estimados em R$ 6,3 bilhões — valores subtraídos diretamente da folha de pagamento de aposentados e pensionistas.

A medida provisória, que virou a Lei 13.846, foi originalmente criada para coibir abusos e impedir que associações fantasmas e sindicatos suspeitos arrancassem dinheiro dos mais vulneráveis. No entanto, segundo Marinho, o texto acabou sendo “desfigurado” no Congresso, perdendo sua eficácia. Ele destacou ainda que as entidades que mais se beneficiaram do esquema são, segundo ele, ligadas à esquerda.

A explosão de queixas ilustra o problema: em 2022, foram registradas 24 mil reclamações sobre descontos não autorizados. Já em 2023, com o PT no poder, esse número disparou para quase 460 mil.

Durante o debate no Senado, o líder do PT até pediu a palavra, mas o então presidente da sessão, Davi Alcolumbre (União-AP), interrompeu o tema, o que gerou desconfiança e protestos. Marinho não poupou críticas e chegou a listar as organizações que, segundo ele, teriam lucrado às custas dos aposentados.

A pressão sobre o governo Lula aumenta em meio a esse escândalo. Após a demissão de Carlos Lupi do Ministério da Previdência e a troca no comando do INSS, a promessa oficial é de que um plano para a devolução dos valores seja apresentado em breve. No entanto, o Planalto já aciona aliados para defender a tese de que a culpa não é do governo, mas das entidades envolvidas.

Nos bastidores, o clima é de desgaste. A base aliada no Congresso está cada vez menos coesa, e possíveis federações partidárias entre MDB, PSD e Republicanos acendem um alerta sobre a viabilidade da reeleição de Lula em 2026. Enquanto isso, lideranças conservadoras como Tarcísio de Freitas e Ratinho Jr. ganham fôlego para a disputa presidencial.

Compartilhe nas suas redes sociais
Categorias
Tags