🚨 Tragédia no Mototáxi

🚨 Tragédia no Mototáxi

Jovem de 22 anos morre em grave acidente durante corrida por aplicativo na Zona Norte de SP

O que era pra ser apenas mais uma corrida comum terminou em tragédia na noite de sábado (24), na Zona Norte de São Paulo. Larissa Barros Maximo Torres, de 22 anos, perdeu a vida enquanto usava um serviço de mototáxi por aplicativo. O acidente foi brutal: a moto onde ela estava colidiu contra a porta de um carro que foi aberta de forma repentina. Com o impacto, Larissa foi arremessada para a pista e atropelada por outro veículo.

O velório e o enterro da jovem aconteceram na tarde desta segunda-feira (26) em Guarulhos, na Grande São Paulo, sob clima de dor e revolta.

Segundo relato do tio da vítima, Carlos Alberto Torres, a família acompanhava a viagem em tempo real pelo aplicativo 99. Pouco depois, a corrida apareceu como “encerrada”, mas Larissa nunca chegou ao destino.

— A corrida deu como finalizada, mas ela não apareceu. Fomos atrás de imagens de câmeras e logo depois o hospital ligou. Quando chegamos lá, já era tarde… ela tinha falecido. Agora queremos respostas, uma explicação da empresa. E que a justiça seja feita — desabafou, emocionado.

O motociclista que conduzia a moto também ficou ferido, com lesões na perna, mas já recebeu alta.

Condutor embriagado

De acordo com informações da Polícia Civil, o acidente foi provocado por um passageiro de outro carro de aplicativo, que abriu a porta do veículo sem olhar. O homem, segundo o boletim de ocorrência, estava embriagado e sequer se lembra claramente do que aconteceu.

O caso está sendo investigado pelo 2º Distrito Policial do Bom Retiro, como homicídio culposo — quando não há intenção de matar, mas ocorre por negligência, imprudência ou imperícia.

Debate que não para

O acidente reacende uma discussão que já virou disputa judicial na capital paulista. Mesmo com uma decisão da Justiça suspendendo o funcionamento de serviços de mototáxi, empresas como 99 e Uber seguem oferecendo a modalidade. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) é contra a operação e afirma que o serviço coloca a vida da população em risco.

Em nota, a 99 afirmou estar prestando assistência à família de Larissa, com suporte psicológico, auxílio funeral e cobertura do seguro. A empresa também declarou que colabora com as autoridades nas investigações.

Enquanto isso, a dor da família se mistura com a indignação de ver que, mais uma vez, uma jovem vida se perdeu em meio ao caos do trânsito e à falta de fiscalização.

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