🎯 Eduardo Bolsonaro vibra com possível sanção dos EUA contra Moraes

🎯 Eduardo Bolsonaro vibra com possível sanção dos EUA contra Moraes

Deputado licenciado, que vive nos Estados Unidos, comemora fala de secretário americano sobre punições ao ministro do STF

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comemorou nesta quarta-feira (21) uma declaração do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, sobre a possibilidade de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A fala aconteceu durante uma sessão da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a pedido do congressista republicano Cory Lee Mills.

Rubio afirmou que o caso está sendo analisado e que existe uma “grande probabilidade” de que as sanções sejam aplicadas. A declaração animou Eduardo, que atualmente mora nos Estados Unidos. Ele compartilhou a fala nas redes sociais:

“Aqui nos EUA: o secretário Marco Rubio confirmou que está avaliando sanções contra Moraes com base na Lei Magnitsky (por violações de direitos humanos). A pergunta foi feita pelo deputado Cory Lee Mills, que, na semana passada, esteve reunido comigo e com o deputado Filipe Barros. Venceremos!”, escreveu no X (antigo Twitter).

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro também fez questão de elogiar Mills, dizendo que é um homem “de palavra, que fala e cumpre”.

Não é de hoje que Eduardo pressiona os americanos por medidas contra Moraes. Inclusive, já deixou claro que só pretende voltar ao Brasil no dia em que o ministro for oficialmente sancionado pelos Estados Unidos.

No início de maio, Eduardo chegou a anunciar que o chefe interino da Coordenação de Sanções dos EUA, David Gamble, se reuniria com Jair Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no Brasil. O encontro, no entanto, nunca aconteceu. Quem acabou recebendo uma visita foi Flávio, que se reuniu no Senado com Ricardo Pita, representante do Departamento de Estado, mas o assunto foi outro: crime organizado.

🔍 O que é a Lei Magnitsky, usada como base para possível sanção?

Criada em 2012 durante o governo de Barack Obama, a Lei Magnitsky permite que os Estados Unidos imponham sanções severas contra pessoas acusadas de violar direitos humanos, incluindo o congelamento de bens e contas, além de proibir a entrada no país.

A lei leva esse nome em homenagem ao advogado russo Sergei Magnitsky, que morreu em 2009 após denunciar um esquema de corrupção na Rússia. Desde então, a legislação tem sido usada globalmente para punir indivíduos acusados de corrupção, repressão política e ataques às liberdades democráticas.

Para que as punições sejam aplicadas, é necessário que o governo dos EUA apresente provas robustas de crimes como tortura, execuções extrajudiciais, censura, perseguição ou tentativas de fraudar processos democráticos.

Se aprovado, o alvo da sanção perde acesso a bens, contas bancárias e não pode mais pisar em solo americano.

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