🚨 INSS Roubado, Narrativa Fabricada: Governo Lula Tenta Livrar Dilma e Culpabilizar Bolsonaro por Esquema que Começou em 2016

🚨 INSS Roubado, Narrativa Fabricada: Governo Lula Tenta Livrar Dilma e Culpabilizar Bolsonaro por Esquema que Começou em 2016

Ministro da Previdência joga responsabilidade em Bolsonaro por fraudes bilionárias no INSS, mas ignora que esquema começou ainda no governo Dilma. Ex-ministro Carlos Lupi, também do atual governo, era peça-chave durante o escândalo.

Enquanto tenta posar de herói, o novo ministro da Previdência, Wolney Queiroz, apareceu no Senado nesta quinta-feira (15) e, com discurso ensaiado, tentou jogar toda a lama do escândalo bilionário de fraudes no INSS no colo do governo Bolsonaro. Mas há um detalhe incômodo que ele preferiu ignorar: o esquema começou ainda em 2016, no governo Dilma Rousseff — do mesmo partido do presidente atual.

Assumindo o posto de Carlos Lupi — outro aliado de Lula, que caiu justamente por causa do escândalo — Wolney afirmou que “o ladrão entrou na casa entre 2019 e 2022”. Só faltou explicar como o alarme estava desligado desde 2016 e por que ninguém do PT percebeu nada durante anos, mesmo com alertas feitos por servidores já em 2020.

A Medida Provisória que virou lei e teria facilitado os descontos fraudulentos foi sancionada sem vetos por Bolsonaro, sim. Mas foi gestada dentro do Congresso — e ninguém do atual governo parece querer falar disso. Wolney chegou a dizer que foi o “governo Lula que botou a polícia atrás da quadrilha”. Mas se foram tão eficientes, por que só em 2025 a operação foi deflagrada, se os indícios estavam aí desde 2019?

Durante a audiência, o senador Sergio Moro foi direto: lembrou que os descontos explodiram durante a gestão Lula e que funcionários ligados a Carlos Lupi estavam no centro das denúncias. O ministro rebateu tentando empurrar a culpa para o próprio Moro, por ter sido ministro da Justiça em 2020. Uma tentativa de desviar o foco que mais parece briga de condomínio do que explicação pública sobre um rombo bilionário.

Outro ponto vergonhoso: a Controladoria-Geral da União já havia identificado reclamações entre 2017 e 2019. E mesmo assim, só agora o governo resolveu agir. Foram quase 10 anos de omissão. E a resposta do governo? Um teatro político, com direito a frases feitas e a velha tentativa de colocar toda a culpa em gestões passadas.

Por fim, o ministro garantiu que R$ 2,5 bilhões já foram bloqueados das entidades suspeitas. Um alívio? Talvez. Mas que não apaga o fato de que o esquema se enraizou em governos petistas, passou por Bolsonaro e só veio à tona agora, quando os danos já estavam feitos. Pior do que o roubo em si, é ver o governo querendo posar de justiceiro quando foi conivente durante anos.

Resumo da indignação:
Não dá para aceitar que o mesmo grupo político que fingiu que não viu nada agora queira posar de salvador da pátria. Quem está no poder hoje teve gente envolvida na gênese desse esquema. E tentar reescrever a história só aumenta a revolta de quem já perdeu dinheiro — e confiança — nesse sistema.

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