“Além da comida, o brasileiro precisa de arte e diversão — e Bolsonaro quis tirar tudo isso de nós, diz Lula”

“Além da comida, o brasileiro precisa de arte e diversão — e Bolsonaro quis tirar tudo isso de nós, diz Lula”

Em cerimônia no Rio, presidente celebra resistência cultural e defende a importância da diversidade artística para o país.

Durante a reinauguração do Palácio Capanema, no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi direto ao ponto: o brasileiro precisa mais do que apenas comida no prato — ele merece também diversão e acesso à arte. Para Lula, esses direitos básicos foram ameaçados durante o governo de Jair Bolsonaro, que tentou, segundo ele, “tirar tudo isso da gente”.

“Precisamos de comida, de lazer, de arte. Foi justamente isso que eles tentaram tirar de nós. Resistimos, temos muitos desafios pela frente, mas motivos de sobra para celebrar”, afirmou o presidente em seu discurso.

Na cerimônia, onde 112 pessoas e 14 instituições receberam a Ordem do Mérito Cultural, Lula destacou como a diversidade do Brasil estava refletida nos homenageados. “São representantes de diferentes expressões culturais que marcaram profundamente a história e o imaginário do nosso povo”, declarou.

Entre os agraciados estava a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, que recebeu a honraria máxima, a Grã-Cruz, ao lado de nomes como Alceu Valença, Alcione, Tony Tornado, Xuxa Meneghel, Milton Nascimento e muitos outros ícones da cultura brasileira.

Além disso, Lula participou da entrega oficial do Palácio Gustavo Capanema, que passou por uma reforma de R$ 84 milhões para voltar a funcionar como sede do Ministério da Cultura, após ficar fechado por uma década. O prédio é um marco da arquitetura moderna no Brasil, criado por grandes nomes como Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.

Agora, o espaço vai conciliar áreas abertas ao público com escritórios do ministério, reafirmando o compromisso do governo com a cultura e o acesso popular.

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