Artistas de Esquerda Pedem a Lula que Rompa Relações com Israel

Artistas de Esquerda Pedem a Lula que Rompa Relações com Israel

Mais de 40 artistas e intelectuais brasileiros, incluindo Chico Buarque e Gilberto Gil, solicitaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o Brasil rompa relações com Israel, devido à violência crescente atribuída ao governo de Benjamin Netanyahu. Em uma carta aberta, eles denunciam “ataques desumanos e cruéis contra civis” palestinos na Faixa de Gaza e pedem que o Brasil tome uma posição firme contra o que descrevem como “genocídio do povo palestino”.

Contexto da Carta

Publicada pela Folha de São Paulo, a carta expressa a necessidade de ir além de gestos diplomáticos, devido às ações de Israel que, segundo os signatários, violam deliberações internacionais e demonstram desprezo pela ética humanitária. Eles apelam para que o Brasil siga o exemplo de outras nações que romperam relações diplomáticas e comerciais com Israel, exigindo o fim da violência e a autodeterminação do povo palestino.

Detalhes da Crise Diplomática

O Brasil recentemente retirou seu embaixador de Israel, Frederico Meyer, e nomeou-o para a Conferência de Desarmamento da ONU, marcando uma das ações diplomáticas mais fortes contra o governo israelense. A relação entre os dois países se deteriorou após Lula ter declarado que Israel estaria praticando um genocídio na Faixa de Gaza, comparando as ações do governo israelense ao Holocausto, o que resultou na declaração de ‘persona non grata’ para o presidente brasileiro por parte de Israel.

Signatários da Carta

Além de Chico Buarque e Gilberto Gil, a carta foi assinada por outros artistas como Wagner Moura e Emicida, escritores como Milton Hatoum, e ex-ministros de diferentes governos, incluindo Luiz Carlos Bresser-Pereira, Paulo Sérgio Pinheiro, Eleonora Menicucci, Paulo Vannuchi, José Dirceu e Eugênio Aragão.

Eles elogiam a postura de Lula em solidariedade ao povo palestino e destacam que o reconhecimento da soberania e independência da Palestina pelo Brasil deve ser acompanhado por ações mais concretas para interromper a violência.

Leia mais em: Gazeta do Povo

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