“Barroso Classifica 8 de Janeiro como ‘Ato Subterrâneo’ e Defende Justiça por Abusos”

“Barroso Classifica 8 de Janeiro como ‘Ato Subterrâneo’ e Defende Justiça por Abusos”

Ministro do STF ressalta importância da responsabilização para proteger a democracia

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), definiu os eventos de 8 de janeiro de 2023 como um “ato subterrâneo” que atentou contra a democracia brasileira. Durante discurso recente, Barroso reforçou a necessidade de responsabilizar os envolvidos em ações que visam desestabilizar as instituições democráticas e declarou que a impunidade não pode ser uma opção.

Democracia sob ataque

Para Barroso, os ataques à Praça dos Três Poderes foram um claro reflexo de práticas antidemocráticas que operam nas sombras, muitas vezes alimentadas por desinformação e discursos de ódio disseminados em massa. “Não podemos permitir que atos dessa natureza sejam tratados com leniência. A democracia é o que sustenta uma sociedade justa, e qualquer ameaça a ela precisa ser enfrentada com firmeza e dentro do devido processo legal”, afirmou.

Responsabilização e aprendizado

O ministro também destacou a importância de aprender com os erros do passado e reforçar as bases da democracia brasileira. Ele chamou atenção para os desafios enfrentados pelo Judiciário em lidar com atos que transcendem manifestações pacíficas e violam o Estado de Direito. “Responsabilizar os culpados não é um ato de vingança, mas uma demonstração de que o Brasil não aceita retrocessos”, enfatizou.

Desafios digitais

Além das ações físicas, Barroso apontou a relevância de combater a influência nociva das redes sociais no fomento ao extremismo e à desinformação. Ele reforçou a necessidade de regulamentar o ambiente digital para equilibrar liberdade de expressão e responsabilidade, evitando que essas plataformas se tornem ferramentas para corroer a democracia.

O papel do STF

O discurso de Barroso reforça o papel do Supremo Tribunal Federal na proteção do regime democrático. O ministro lembrou que a Justiça brasileira não apenas pune, mas também previne abusos, garantindo que todos os cidadãos sejam tratados com igualdade perante a lei.

“Precisamos de uma sociedade que valorize o diálogo e o respeito às instituições. Somente assim construiremos um futuro onde atos como o de 8 de janeiro não se repitam”, concluiu Barroso.

A fala do ministro reflete o compromisso contínuo do STF em defender a democracia, mesmo diante dos desafios impostos por forças antidemocráticas no Brasil e no mundo.

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