Bicheiro Capitão Guimarães insiste a Toffoli contra prisão domiciliar

O bicheiro Ailton Guimarães Jorge, conhecido como Capitão Guimarães, continua sua luta pela revogação da prisão preventiva que foi convertida em domiciliar em dezembro de 2022 pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. Esta medida foi tomada após a prisão de Guimarães na Operação Sicários, que investiga sua possível participação no assassinato de um pastor em São Gonçalo, em julho de 2020.

A defesa de Capitão Guimarães reiterou seu pedido de revogação da prisão preventiva ao ministro Toffoli. Alegam que a 4ª Vara Criminal de São Gonçalo não concedeu ao bicheiro acesso integral aos documentos apreendidos durante a operação, como havia sido determinado anteriormente pelo próprio Toffoli.

Os advogados argumentam que a prisão preventiva é “flagrantemente abusiva” e solicitam que Toffoli reafirme a ordem para que Guimarães tenha acesso ao material apreendido e revogue sua prisão.

Toffoli, ao manter a prisão domiciliar de Guimarães anteriormente, afirmou que precisaria ouvir a 4ª Vara Criminal de São Gonçalo antes de tomar uma decisão sobre o pedido de revogação da prisão. Na semana passada, a Justiça do Rio forneceu informações ao ministro, alegando que os investigados tiveram acesso ao conteúdo da investigação, uma afirmação contestada pela defesa de Capitão Guimarães.