
Bolsa Família Enfrenta Ajustes Modestos no Governo Lula Após Crescimento Recorde com Bolsonaro
Bolsa Família Enfrenta Ajustes Modestos no Governo Lula Após Crescimento Recorde com BolsonaroBenefício termina 2024 com redução de 1,2% no número de famílias atendidas; programa havia atingido pico em 2022
O Bolsa Família, principal programa social do Brasil, passou por um período de ajustes no primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao final de 2024, o número de famílias beneficiadas caiu 1,2% em relação ao ano anterior, alcançando 20,8 milhões. Apesar da redução, o programa ainda atende significativamente mais famílias do que em 2018, quando encerrou o mandato de Michel Temer com 14,1 milhões de beneficiários.
Crescimento durante o governo Bolsonaro
Sob Jair Bolsonaro, o programa, então rebatizado de Auxílio Brasil, experimentou uma expansão notável, atingindo o pico em 2022, ano eleitoral. As ampliações incluíram a inclusão de milhões de famílias e o aumento nos valores pagos, transformando o benefício em uma peça-chave para sua gestão.
Pente-fino no governo Lula
Desde que reassumiu a presidência, Lula promoveu um pente-fino nos cadastros do Bolsa Família, visando identificar inconsistências e garantir que os recursos alcancem os mais necessitados. Apesar disso, os cortes realizados em 2024 foram considerados modestos, representando pouco mais de 250 mil famílias a menos em comparação com o ano anterior.
Foco na qualidade, não apenas na quantidade
A gestão atual tem enfatizado a necessidade de aprimorar os mecanismos do programa, destacando a importância de condicionalidades como frequência escolar e acompanhamento de saúde para as famílias beneficiadas. Segundo especialistas, essa abordagem busca equilibrar o alcance social do programa com o uso eficiente dos recursos públicos.
Um olhar para o futuro
Embora os números do Bolsa Família em 2024 representem uma leve retração, o governo federal reafirmou seu compromisso com a erradicação da pobreza e a promoção da justiça social. Com ajustes contínuos e possíveis reformulações, o programa segue como um pilar fundamental para milhões de brasileiros.
Conclusão
A transição do Auxílio Brasil de Bolsonaro para o Bolsa Família de Lula reflete uma mudança de prioridades na gestão do benefício, que tenta conciliar alcance social com rigor administrativo. Apesar da redução no número de beneficiários, o programa continua desempenhando um papel crucial na proteção social no Brasil.