Casos de exploração infantil na Ilha de Marajó, denunciados por Damares, voltam ao debate

Casos de exploração infantil na Ilha de Marajó, denunciados por Damares, voltam ao debate

O ressurgimento de denúncias de exploração e tráfico infantil na Ilha do Marajó, Pará, a partir da atenção despertada por uma música interpretada pela cantora Aymeê. A letra destaca questões sociais e ambientais da ilha, e Aymeê menciona casos de tráfico de crianças e exploração sexual. A cantora afirma que tais atividades, incluindo a pedofilia, são predominantes na região e descreve situações perturbadoras envolvendo crianças pequenas que se prostituem por quantias mínimas.

Essas alegações reacenderam discussões sobre casos de prostituição e pedofilia relatados anteriormente desde 2006, incluindo os levantados pela senadora Damares Alves. Uma campanha chamada #justicaporMarajo foi lançada nas redes sociais por artistas e influenciadores, pedindo ações contra esses crimes. Notavelmente, Damares Alves enfrentou críticas e ações legais pelas suas declarações anteriores sobre questões semelhantes.

O texto menciona ainda que o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação contra Damares e a União, pedindo indenização de R$ 5 milhões por supostas “práticas sexuais violentas e tortura com crianças” com base em declarações feitas em vídeo no ano passado. O MPF argumenta que Damares não apresentou provas dos crimes mencionados. Além disso, estatísticas do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos indicam um elevado número de denúncias sobre exploração sexual infantil no estado do Pará.

Damares Alves, após a recente atenção sobre o Marajó, elogiou Aymeê por conscientizar o assunto, expressando que ficou profundamente emocionada com a mensagem. A senadora enfatizou seu envolvimento anterior no enfrentamento dos problemas do Marajó, mencionando iniciativas, como o programa Abrace o Marajó, que visa melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região. Damares alega que os casos aumentaram após o cancelamento do programa Marajó pelo governo Lula e pelo Ministério dos Direitos Humanos.

Na sua resposta, Damares apela a ações genuínas, instando a sociedade e as instituições a concentrarem-se em soluções concretas e não na polarização política. Ela enfatiza a urgência de atender aos gritos silenciosos das crianças do Marajó.

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