Combate à gordofobia e ao racismo estrutural: TSE faz ‘treinamento woke’
Recentemente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conduziu um programa de treinamento focado em questões sociais, conforme relatado pelo jornal Gazeta do Povo. A iniciativa, realizada pela empresa Conexxões Educação, teve como objetivo promover a inclusão e a diversidade entre os funcionários do TSE.
A atividade, que era voluntária, concedeu certificados aos participantes, permitindo que eles descontassem horas de trabalho no TSE. Durante três dias, o TSE ofereceu conhecimentos por meio do evento denominado “Ciclo de Palestras: Empoderamento Feminino, Diversidade nas Organizações e Racismo Estrutural”.
No primeiro dia, a psicóloga Rose Helen Shimabuku enfatizou a importância da diversidade e inclusão na sociedade, defendendo a ampliação de diferentes tipos de cotas em órgãos diversos. Ela também abordou a questão da “gordofobia”, utilizando um vídeo de um influenciador de esquerda para destacar a importância da aceitação corporal.
No segundo dia, a advogada Dione Almeida elogiou as mulheres e criticou o patriarcado, ressaltando a importância de elogiar a si mesma em público. No terceiro dia, a advogada Rogéria Silva abordou o racismo estrutural, descrevendo-o como sistêmico e vinculando-o ao capitalismo.
É importante observar que o TSE recentemente suspendeu os direitos políticos do presidente Bolsonaro por 8 anos, por 5 votos a 2.
Quanto aos custos anuais do TSE, que possui cerca de 30 mil servidores, o orçamento para este ano é de R$ 10 bilhões, ultrapassando o orçamento de diversas cidades brasileiras. Esses gastos incluem o TSE, os 27 Tribunais Regionais Eleitorais e o Fundo Partidário, mas não abrangem o Fundo Eleitoral, que superou a marca de R$ 2 bilhões neste ano. Apesar das eleições ocorrerem a cada dois anos, as despesas da Justiça Eleitoral não diminuem, mantendo-se em torno de bilhões nos últimos anos, com grande parte destinada a despesas com pessoal.