Contradições no Ar: Esquerdistas que Culpavam Bolsonaro pelo Dólar Alto Agora Silenciam com Moeda a R$5,87
Posts Antigos de Ministros de Lula Resgatam Acusações e Revelam o Peso da Moeda na Política
Nos últimos dias, internautas recuperaram antigos posts de figuras públicas de esquerda e ministros do governo atual, que, durante a gestão de Jair Bolsonaro, culparam diretamente o então presidente pela alta do dólar, que chegava a R$4 e depois ultrapassava os R$5. Hoje, com o dólar encerrando a última sexta-feira (1º) em R$5,87, e o real sendo uma das moedas que mais perdeu valor em 2024, a cobrança veio à tona.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, por exemplo, atribuiu em 2022 a alta da moeda à “instabilidade política e jurídica” da época. Além dela, os ministros Paulo Pimenta (Secom) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) usaram o X (antigo Twitter) para criticar com firmeza a condução de Paulo Guedes, então ministro da Economia. Na época, Pimenta ironizava previsões de Guedes, que alertara sobre um dólar a R$5, e afirmava que a fuga de capital era a maior em duas décadas.
Já Teixeira não poupou críticas ao valor elevado da moeda americana em 2020, dizendo que os apoiadores de Bolsonaro, os “Bolsominions”, estavam em silêncio enquanto o dólar disparava. Outros ministros, como Carlos Lupi, apontaram que o governo Bolsonaro havia lucrado com a desvalorização do real, prejudicando a economia popular.
A ministra Anielle Franco, dos Direitos Humanos, e Luciana Santos, de Ciência, Tecnologia e Inovação, também se uniram a essas vozes críticas no passado, alertando para o que consideravam uma destruição das reservas internacionais. Hoje, com o dólar acima dos R$5,80, o silêncio é notado, e o discurso mudou de tom, revelando as ironias da política econômica no Brasil.
Fonte e Créditos: conexão Política