Demóstenes defende, a PGR sugere, Alexandre de Moraes decide não processar a Musa Gospel
A ex-Musa do Golpe vai pagar R$ 5 mil, fazer curso de 12 horas sobre democracia e prestar 150 horas de serviços a alguma comunidade ou entidade
A Fernanda Óliver agora rebatizada de “Musa do Gospel”, está prestes a limpar seu nome e fazer um retorno triunfante. Fernanda Óliver, a cantora que virou notícia após o 8 de janeiro, está recebendo uma segunda chance para brilhar de novo, longe das polêmicas.
O advogado Demóstenes Torres, conseguiu para Fernanda um acordo de não persecução penal proposto pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco. Esse acordo, como um alívio que vem como um sopro de vento fresco em um dia quente, permite que Fernanda evite a prisão, mesmo que eventualmente venha a ser condenada.
Fernanda, que foi capturada pela lente da Polícia Federal em um vídeo turbulento, enfrentava uma série de acusações severas – desde atos terroristas até tentativa de derrubar o Estado Democrático de Direito. Combinadas, essas acusações poderiam somar até 33 anos de cadeia. No entanto, graças à habilidade de Demóstenes Torres e à proposta do ANPP, ela se livra dessas penas.
O acordo exige que ela pague uma multa de R$ 5 mil, faça um curso de 12 horas sobre democracia e preste 150 horas de serviços comunitários. Além disso, durante o cumprimento dessas obrigações, ela está temporariamente impedida de participar de redes sociais abertas, um lembrete de que, mesmo na era digital, há regras a seguir.
Antes conhecida por sua influência no movimento gospel, Fernanda Óliver foi marcada pelos eventos de janeiro como a “Musa do Golpe”. No entanto, a decisão judicial de agora confirma que seu papel nesse cenário está anacrônico. Após um período de prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, ela está pronta para reconstruir sua imagem e retornar ao cenário gospel, onde seus sucessos continuam a tocar os corações dos fiéis.