Deputada americana defende que os EUA retirem o visto de “Moraes e outras figuras no Brasil que violam a liberdade de expressão”
Durante uma audiência na Câmara dos Representantes dos EUA, a congressista María Elvira Salazar, representante da Flórida e presidente do Subcomitê de Relações Exteriores da Câmara para o Hemisfério Ocidental, fez críticas contundentes ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro do STF, Alexandre de Moraes. Salazar, com vasta experiência jornalística focada na América Latina, caracterizou Moraes como um “operador totalitário” e referiu-se a Lula como um “condenado por corrupção”.
Durante a audiência, Salazar afirmou que foi direta em suas declarações, sem rodeios, e expressou surpresa com os aplausos dos brasileiros ao ouvirem suas observações. Segundo ela, isso demonstrou que os brasileiros estão se sentindo oprimidos e necessitam da verdade sendo expressa livremente.
A congressista também defende a revogação do visto de entrada nos EUA do ministro Alexandre de Moraes. Em entrevista à Gazeta do Povo, Salazar explicou como sua experiência como jornalista influencia seu trabalho político atual, destacando sua cobertura da política na América Latina durante anos e sua vivência em diferentes países da região.
Questionada sobre seu engajamento contra as ditaduras socialistas na América Latina, Salazar mencionou a influência da história de seus pais, refugiados cubanos, como uma motivação pessoal. Ela expressou preocupação com o avanço do socialismo e enfatizou a importância de preservar a democracia no Brasil.
Durante a audiência sobre liberdade de expressão e autoritarismo no Brasil, Salazar ressaltou a importância da vigilância contra tendências socialistas, comparando a situação atual com regimes autoritários passados e presentes, como Cuba, Venezuela e Nicarágua.
A congressista também sugeriu que a Organização dos Estados Americanos (OEA) deveria atuar mais ativamente na denúncia de violações de direitos humanos no Brasil, destacando a relevância dessa ação nas relações internacionais e para a preservação das liberdades civis.