
Eduardo Bolsonaro comenta anistia de Trump e diz que é o “fim da narrativa” sobre ataque ao Capitólio
Deputado brasileiro defende decisão de Trump, alegando que o perdão aos acusados encerra alegações de prisões políticas
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) usou sua conta nas redes sociais para comentar sobre a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de conceder anistia a centenas de pessoas envolvidas no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Para o congressista brasileiro, a medida representa “o fim da narrativa” de que as prisões desses indivíduos seriam uma resposta a um ataque à democracia.
Em sua publicação no X (antigo Twitter), Eduardo compartilhou um trecho de Trump falando sobre os perdões, destacando que o presidente dos EUA considerava que a maioria dos acusados não havia cometido crimes graves e eram “reféns” do que aconteceu no 6 de janeiro. Trump concedeu perdões a pelo menos 1.500 pessoas, uma medida que também foi vista como uma crítica às acusações contra ele e aos indultos concedidos por seu sucessor, Joe Biden.
Apoio à medida e críticas à narrativa oficial
Segundo Eduardo, a anistia dada por Trump enfraquece as alegações de perseguições políticas que, para ele, justificaram as prisões daqueles acusados de invadir o Capitólio. A decisão também gerou reações críticas de opositores, que veem a medida como uma tentativa de minimizar o impacto do ataque ao Congresso dos EUA.
Ausência na posse e curiosidades sobre a cerimônia
Eduardo Bolsonaro e sua esposa, Michele, não estiveram presentes na posse de Trump no Capitólio, algo que ele justificou em sua postagem. O deputado afirmou que, devido à mudança de local para a Rotunda do Capitólio, apenas alguns convidados especiais, como líderes políticos e membros da família Trump, puderam participar da cerimônia. Ele também mencionou que seu pai, Jair Bolsonaro, teria sido tratado como chefe de Estado e teria um lugar reservado na cerimônia se não estivesse impedido de viajar por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em vez de participar do evento no Capitólio, Eduardo e Michele compareceram a outros eventos mais restritos da agenda de posse, como o “Candlelight Dinner” e o “Starlight Ball”.