Elon Musk critica pena de preso do 8/1: “Punição superior ao crime”
Elon Musk expressa descontentamento com a sentença dada a um dos condenados pelos eventos de 8 de janeiro: “Punição excede gravemente o crime”
O magnata da Tesla e proprietário da plataforma X (anteriormente conhecida como Twitter), Elon Musk, criticou a sentença de 17 anos de prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra Wellington Luiz Firmino, um motoboy envolvido nos protestos de 8 de janeiro. Firmino subiu 28 andares e permaneceu isolado no topo de uma das torres do Congresso por mais de uma hora.
“A menos que esteja faltando alguma informação aqui, a punição excede gravemente o crime”, comentou Musk em resposta a uma postagem sobre o caso em uma rede social.
A postagem original mencionava: “Um fotógrafo brasileiro e apoiador de Bolsonaro, Wellington Luiz Firmino, foi condenado a 17 anos de prisão por subir ao topo de um prédio do governo para filmar o massivo protesto pró-Bolsonaro em 8 de janeiro de 2023. Ele não tinha antecedentes e não merece isso. O tribunal está enviando uma mensagem a qualquer pessoa que se atreva a protestar contra o establishment esquerdista acordado”.
Após o comentário de Musk, o perfil reforçou a crítica, mencionando que muitos brasileiros que protestaram em janeiro passado permanecem presos sem acusações ou julgamentos, considerando isso uma farsa.
Wellington Luiz Firmino relatou em uma entrevista à Gazeta do Povo em 11 de fevereiro de 2024 que entrou no prédio do Congresso Nacional, que estava aberto, e buscou refúgio na escada de incêndio quando policiais do batalhão de choque começaram a lançar bombas contra manifestantes pacíficos. Ele foi preso ao tentar retornar. Do topo do prédio, Firmino registrou imagens da manifestação.
O ministro do STF e relator das ações relacionadas ao 8/1, Alexandre de Moraes, solicitou a condenação de Firmino por uma série de acusações, incluindo “abolição ao estado democrático, golpe de estado, dano qualificado, associação criminosa e deterioração de patrimônio tombado”.
FONTE: Revista Oeste