Gil do Vigor detona novo programa de empréstimo de Lula: “Vai se lascar”

Gil do Vigor detona novo programa de empréstimo de Lula: “Vai se lascar”

O economista e ex-BBB critica o Crédito do Trabalhador, novo programa do governo, e alerta sobre os riscos de usar o FGTS como garantia para empréstimos.

Gil explicou que, embora as taxas de juros do consignado prometam cair, o que pode parecer uma vantagem a princípio, existem riscos significativos. Ele destacou que os bancos podem usar até 100% da multa rescisória como garantia de pagamento, e alertou para as consequências se o trabalhador for demitido. “E se você perder o emprego? Vai precisar desse dinheiro? Vai ao banco e se lascar”, disparou, enfatizando o perigo de se endividar ainda mais, especialmente em um cenário de famílias já sobrecarregadas com dívidas.

Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, o economista e ex-BBB Gil do Vigor não poupou críticas ao programa Crédito do Trabalhador, lançado pelo governo federal. O programa, que permite que trabalhadores com carteira assinada solicitem empréstimos utilizando o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) como garantia, foi duramente reprovado por Gil, que expôs os perigos dessa modalidade.

O economista também fez cálculos sobre o custo do novo programa e questionou a real economia para o consumidor. Apesar da redução das taxas de juros do crédito consignado, que passariam de 2,89% ao mês para 1,73%, Gil argumentou que o valor final ainda seria muito alto. “Se pegar 10 mil emprestados, vai pagar quase 7 mil só de juros”, alertou.

O Crédito do Trabalhador foi lançado oficialmente no dia 21 de março, com a promessa de ajudar trabalhadores a acessarem crédito com melhores condições. Porém, a iniciativa tem gerado polêmica devido ao uso do FGTS e à possibilidade de endividamento excessivo. O programa, que permite que até 10% do saldo do FGTS seja utilizado como garantia, promete mais uma opção de crédito, mas a adesão só pode ser feita pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital.

A medida vai ser ainda mais controversa, uma vez que as taxas de juros podem ser vantajosas em comparação com as atuais, mas o cenário de insegurança e endividamento pode agravar ainda mais a situação de muitas famílias brasileiras.

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