Governo Propõe Taxar Big Techs para“Compensar” Desoneração da Folha
Ah, o governo está em plena “criação” de soluções para a economia! Agora, a ideia é taxar as gigantes da tecnologia, aquelas que fazem bilhões enquanto a maioria de nós se vira com salários modestos e impostos cada vez maiores. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, revelou que a intenção é usar a taxação das big techs para “compensar” a desoneração da folha de pagamento.
A proposta do governo é a de incorporar o Pilar 2 da OCDE, que sugere uma nova alíquota mínima global de 15% para multinacionais. Isso soa como uma tentativa de cobrir um rombo sem realmente atacar as raízes do problema econômico. Dario Durigan garantiu que essas medidas, junto com ajustes em CSLL e JCP, são parte do plano para equilibrar as contas. No entanto, isso não passa de uma jogada para mascarar o fato de que o governo ainda busca maneiras de aumentar a arrecadação, em vez de abordar problemas estruturais mais profundos.
A previsão é que essa taxação arrecade cerca de R$ 5 bilhões anuais, mas será que isso realmente resolve o problema? A OCDE projeta uma arrecadação global entre US$ 17 bilhões e US$ 32 bilhões com a taxação das techs, mas isso é apenas uma gota no oceano quando olhamos para as necessidades reais do Brasil.
E enquanto o governo foca na arrecadação, o presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Julio Arcoverde, expressou sua preocupação com essa abordagem. Arcoverde aponta que aumentar impostos não é a solução para gerar empregos ou aumentar a confiança dos investidores. Em vez de buscar soluções criativas e eficazes para melhorar a gestão pública e a eficiência dos gastos, estamos vendo mais uma estratégia que ignora o problema central.
Então, estamos diante de mais uma solução superficial que, em vez de enfrentar os problemas estruturais da nossa economia, nos empurra para mais um ciclo de aumento de impostos e improvisações. É hora de exigir mais do governo do que medidas paliativas e realmente cobrar soluções que enfrentem as questões de fundo.