Impostos representam até 34% do preço dos combustíveis; entenda como o valor final é composto.

Impostos representam até 34% do preço dos combustíveis; entenda como o valor final é composto.

O impacto dos tributos, custos da Petrobras e distribuição na formação do preço da gasolina e diesel nos postos

O preço dos combustíveis nos postos brasileiros é fortemente influenciado pela carga tributária e pelos custos de distribuição. De acordo com dados da Petrobras, até 34% do valor da gasolina é composto por impostos, com o ICMS e os tributos federais como os principais responsáveis.

Para se ter uma ideia, no preço médio da gasolina de R$ 6,37 por litro, cerca de R$ 2,16 são de impostos. O ICMS, imposto estadual, corresponde a aproximadamente R$ 1,47, o que equivale a 23,1% do preço final. Além disso, os tributos federais como o PIS e Cofins representam cerca de R$ 0,69, ou 10,8%. A Petrobras, por sua vez, compõe 34,7% do preço, com R$ 2,21 por litro, enquanto a distribuição e revenda nos postos somam R$ 1,12, ou 17,6%.

No diesel, a composição é semelhante, com a distribuição e revenda respondendo por 18% e os tributos federais e estaduais representando cerca de 22% do valor final. O recente aumento do ICMS, que entrou em vigor em fevereiro de 2025, elevou ainda mais o preço dos combustíveis, com a gasolina ficando R$ 0,0979 mais cara e o diesel R$ 0,0565.

Apesar de algumas iniciativas para reduzir os custos, como a venda direta da Petrobras para grandes consumidores, o presidente Lula apontou que os intermediários e o ICMS ainda são os grandes responsáveis pelos altos preços dos combustíveis.

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