Indignação com a Ministra Macaé Evaristo: R$ 177 Milhões na Educação de MG sem Respostas

Os recursos foram destinados em 2016, através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae)

A nova ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, está no centro de uma enorme polêmica: um rombo de R$ 177,3 milhões na Educação de Minas Gerais, deixado durante sua gestão como secretária de Educação em 2016. Esse valor, destinado ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), foi repassado sem que a ministra conseguisse explicar a destinação correta dos recursos.

Uma auditoria realizada pelo Fundo Nacional de Educação (FNDE) concluiu, em julho de 2023, que Evaristo não comprovou para onde foram os fundos. O relatório afirma claramente que ela, como responsável pela gestão dos recursos, falhou em garantir sua correta aplicação. A situação é alarmante, especialmente considerando a importância de cada centavo que deveria ter sido investido na merenda escolar das crianças.

O caso foi encaminhado ao Tribunal de Contas da União (TCU), que agora analisa a situação e pode decidir pela devolução do montante, além de possíveis multas e sanções à ministra. E não para por aí: Macaé Evaristo também enfrenta acusações de superfaturamento de R$ 6,5 milhões em uniformes escolares durante sua gestão em Belo Horizonte.

Em meio a tudo isso, o Ministério dos Direitos Humanos divulgou que a ministra está comprometida com a transparência e que fornecerá todas as informações necessárias. Contudo, essa declaração não apaga a gravidade das acusações e a necessidade de uma investigação rigorosa. É inconcebível que recursos destinados à educação sejam tratados com tanta desresponsabilidade.

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