Indignação Nacional: Lula Aumenta Salários do Alto Escalão Enquanto Atacau Campos Neto no Passado

Indignação Nacional: Lula Aumenta Salários do Alto Escalão Enquanto Atacau Campos Neto no Passado

Contradição e Prioridades Questionáveis no Governo

O governo Lula deu mais um passo que escancara suas prioridades desconectadas da realidade da maioria dos brasileiros. Após passar meses atacando Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central, a administração petista agora aprova uma medida provisória que beneficia diretamente o alto escalão do funcionalismo público, incluindo o futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

A MP 12.341/2024, assinada nos últimos dias de dezembro, prevê reajustes significativos nos salários de secretários-executivos dos ministérios e do presidente da autoridade monetária. Atualmente, esses cargos recebem cerca de 42,92% do salário de um ministro, mas essa proporção aumentará para 68,84% em 2026.

Desconexão com a Realidade Brasileira

Enquanto milhões de brasileiros enfrentam dificuldades para pagar contas e sustentar suas famílias com um salário mínimo reajustado para R$ 1.518, os líderes políticos e a alta cúpula do funcionalismo público celebram aumentos expressivos. Se a mudança já estivesse em vigor hoje, por exemplo, o salário de cargos como o de Gabriel Galípolo passaria de R$ 18.888,46 para impressionantes R$ 30.295,47.

E o impacto não para por aí: a medida terá um custo de R$ 17,9 bilhões em 2025, com R$ 16,2 bilhões afetando diretamente o resultado primário do governo. Em um país onde falta investimento em saúde, educação e segurança pública, tais gastos são um tapa na cara do trabalhador comum.

Contradição Escancarada

A ironia é gritante. O mesmo governo que apontou o dedo para Campos Neto, culpando-o por dificuldades econômicas e criticando sua gestão no Banco Central, agora aprova benefícios que atingem diretamente seu sucessor e outros membros da elite administrativa. É a velha política do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

Até Quando?

A indignação é inevitável. Em um momento em que o Brasil precisa de medidas que priorizem a maioria da população, decisões como esta mostram um abismo entre os governantes e os governados. É preciso questionar: até quando o trabalhador brasileiro terá que arcar com os custos de um governo que privilegia sua própria elite em detrimento das necessidades do povo?

Essa medida não é apenas um aumento de salário. É um símbolo de tudo o que está errado na gestão pública brasileira.

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