Janja Critica Desigualdade de Gênero e Posicionamento da Argentina no G20 Social

Janja Critica Desigualdade de Gênero e Posicionamento da Argentina no G20 Social

Primeira-dama defende voz feminina, igualdade de gênero e se opõe à ausência da Argentina em resolução

Na abertura do G20 Social, evento que antecede a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, subiu ao palco para destacar a importância de fortalecer a participação da sociedade civil nas decisões do G20. O evento, que reuniu autoridades e representantes das maiores economias do mundo, teve como foco temas como desigualdade, saúde, e desenvolvimento sustentável. No seu discurso, Janja fez três pontos marcantes: seu papel como voz das mulheres brasileiras, a defesa de políticas para igualdade de gênero, e uma crítica à Argentina por não assinar a resolução do grupo de empoderamento feminino.

Voz das Mulheres no Governo

Em entrevista exclusiva à CNN, Janja destacou seu papel ao interagir com ministros do governo, assumindo a responsabilidade de representar as demandas femininas. “Quando ligo para um ministro, talvez não seja só a Janja falando, mas a voz de milhares de mulheres”, afirmou ela, destacando o impacto da sua atuação em temas como a “cocção limpa”, que busca melhorar condições de vida para mulheres vulneráveis.

Igualdade de Gênero como Pilar Essencial

Durante o evento, Janja sublinhou que um futuro mais justo depende da igualdade entre homens e mulheres. Para ela, essa paridade é indispensável para o avanço social e econômico. “Não consigo conceber o futuro sem igualdade de gênero, onde nossa voz seja respeitada e potente”, afirmou, enfatizando que o desenvolvimento sustentável só será alcançado com a equidade de direitos e oportunidades para as mulheres.

Crítica à Argentina por Não Assinar Resolução de Empoderamento Feminino

Por fim, Janja demonstrou descontentamento com a Argentina por se recusar a assinar a resolução do grupo de trabalho de empoderamento feminino do G20, criado pela primeira vez sob a liderança brasileira. A decisão argentina foi criticada pela primeira-dama, que defende a união dos países na luta pela equidade de gênero, reforçando que esses compromissos são fundamentais para avançar em políticas de inclusão.

A fala de Janja no G20 Social deu visibilidade a questões essenciais para a construção de uma sociedade mais igualitária, engajando-se no que ela mesma definiu como “um novo caminho para a humanidade”.

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