Líder do Hamas Declara Cessar-Fogo como “Derrota de Israel” e Exalta Ataques de 2023

Líder do Hamas Declara Cessar-Fogo como “Derrota de Israel” e Exalta Ataques de 2023

Khalil al-Hayya Chama Atentado de Outubro de “Orgulho Histórico” e Reafirma Compromisso com a Luta Contra Israel

Em um discurso televisionado diretamente de Doha, no Catar, nesta quarta-feira (15), Khalil al-Hayya, líder interino do Hamas, descreveu o cessar-fogo acordado com Israel como uma “derrota histórica” para o país liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O líder classificou o acordo, mediado por Estados Unidos, Egito e Catar, como uma vitória da “resistência palestina” e um marco na luta contra Israel.

Declaração Polêmica

Al-Hayya celebrou o ataque de 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de 1,2 mil israelenses e no sequestro de mais de 250 pessoas, chamando-o de “feito militar significativo”. Ele afirmou que o episódio será lembrado com orgulho pela população palestina. O atentado, considerado o dia mais letal para judeus desde o Holocausto, levou a uma escalada de violência que resultou em 15 meses de conflito.

O líder também destacou o papel de aliados regionais, como o Hezbollah, do Líbano, e os houthis, do Iêmen, que contribuíram com ataques coordenados contra Israel durante o período de hostilidades.

Detalhes do Acordo

O acordo de cessar-fogo, que ainda será votado pelo governo de Israel, prevê a libertação gradual de reféns pelo Hamas e outros grupos terroristas em troca de prisioneiros palestinos e pausas nos combates. Embora já tenham sido liberados 105 reféns em novembro de 2023, dezenas permanecem sob custódia dos grupos.

Futuro da Conflito

Apesar do cessar-fogo, o Hamas reafirmou seu compromisso com a destruição de Israel, destacando a importância da mesquita de Al-Aqsa e da “libertação total da Palestina”. Segundo al-Hayya, o grupo continuará a mobilizar esforços para expulsar a ocupação israelense.

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