Lula minimiza críticas sobre viagens internacionais e destaca retorno em investimentos: “Estamos fazendo o que é necessário”

Lula minimiza críticas sobre viagens internacionais e destaca retorno em investimentos: “Estamos fazendo o que é necessário”

Durante agenda na França, presidente afirma que compromissos no exterior fortalecem o Brasil no cenário global e garante que país receberá R$ 100 bilhões em investimentos franceses até 2030.

Em visita à França neste sábado (7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender suas frequentes viagens internacionais, alegando que elas são fundamentais para atrair investimentos e fortalecer a imagem do Brasil no exterior. Segundo ele, “o Brasil precisa deixar de ser pequeno” e se colocar como uma potência global.

Durante entrevista coletiva antes de embarcar para Nice, onde participa da Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, Lula afirmou não saber exatamente quanto está sendo gasto nas viagens, mas destacou os ganhos que, segundo ele, superam qualquer custo.

“De vez em quando me perguntam quanto estamos gastando nessas viagens. Eu não sei. Não é minha função cuidar disso. O que eu sei é o que estou trazendo de volta para o Brasil”, declarou.

Desde o início de seu mandato, em 2023, Lula já visitou mais de 30 países. Ele defende que seu papel como presidente é abrir portas e apresentar o Brasil como uma oportunidade para o mundo.

“O trabalho do presidente é mostrar o que temos a oferecer. Não somos menores nem inferiores a nenhum outro país. Precisamos pensar grande e agir como um país grande”, afirmou.

Promessa de investimentos franceses

Ainda durante a coletiva, Lula anunciou que recebeu a promessa de grandes empresários franceses de que investirão no Brasil ao longo dos próximos cinco anos. De acordo com o Planalto, os investimentos devem somar R$ 100 bilhões até 2030.

“Os 15 maiores investidores franceses que já atuam no Brasil se comprometeram com esse aporte. Essa é a boa notícia que estamos levando de volta”, celebrou.

Lula também citou compromissos de outros países, como Japão e China, e reforçou que sua política externa tem como foco colocar o Brasil no centro das decisões econômicas globais.

“Se somarmos os investimentos conquistados na China e no Japão, fica claro que estamos fazendo o que todo presidente do Brasil deveria fazer. Somos a oitava maior economia do mundo, e precisamos agir de acordo com esse tamanho”, concluiu.

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