Maduro cobra “regulamentação” de redes sociais

Maduro cobra “regulamentação” de redes sociais

Ditador acusa TikTok e Instagram de infectarem venezuelanos de “ódio”, reclama da falta de regras nacionais e pede “recomendações” a autoridades de segurança sobre o tema. Vai pedir a Lula e Moraes também?

O ditador venezuelano Nicolás Maduro pediu no último domingo, 4, a regulamentação das redes sociais, alegando que plataformas como TikTok e Instagram estão espalhando “ódio” na Venezuela. Durante a comemoração do 87º aniversário da Guarda Nacional Bolivariana, Maduro criticou os Estados Unidos e sua suposta influência negativa sobre as mídias sociais.

Maduro afirmou que não permitirá que o governo dos Estados Unidos dite a política interna da Venezuela. Ele acusou os EUA de usar redes sociais para incitar os venezuelanos contra seu governo. O ditador também questionou se países europeus aceitariam transmissões ao vivo de violência e vandalismo por essas plataformas, comparando a situação na Venezuela com o que ocorreria em cidades dos EUA.

Maduro declarou que TikTok e Instagram são responsáveis por multiplicar o ódio e o fascismo, afetando a população e a segurança nacional da Venezuela. Ele solicitou ao Conselho de Segurança e ao Conselho de Defesa do país recomendações sobre como lidar com essas plataformas, sem regulamentação nacional.

A preocupação de Maduro com a regulamentação das redes sociais não é única. O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do STF, Alexandre de Moraes, também têm defendido a regulação das mídias sociais. Lula, por exemplo, manifestou em carta à Unesco seu desejo de uma regulamentação global das plataformas digitais, enfatizando a necessidade de um debate transparente e participativo.

Em uma entrevista ao SBT, em março de 2024, Lula reiterou a importância de regulamentar as mídias sociais para evitar abusos como desinformação, bullying e ataques. Ele destacou que a regulação deve ser um equilíbrio entre a proteção da liberdade de expressão e a prevenção de abusos na internet.

A discussão sobre a regulamentação das redes sociais, impulsionada por eventos recentes como o 8 de janeiro, reflete uma tensão entre a necessidade de controle e a proteção da liberdade de expressão.

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