Marçal promete reverter condenação e critica governo Lula em live
Empresário desafia decisão da Justiça Eleitoral e reafirma candidatura à presidência em 2026.
O empresário Pablo Marçal (PRTB-SP) afirmou, durante uma live nesta sexta-feira (21), que acredita na reversão da decisão da Justiça Eleitoral de São Paulo, que o declarou inelegível por oito anos. Ele foi condenado por abuso de poder político e econômico em sua campanha para a Prefeitura de São Paulo em 2024. Marçal destacou que a decisão carece de provas e que sua defesa está confiante em conseguir reverter a sentença.
Em sua transmissão ao vivo, Marçal também aproveitou para criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele afirmou que o Brasil está “virando uma filial da Venezuela” e fez duras críticas aos governos petistas. “O Lula III é o pior governo da história, o Lula I foi sorte, o II foi um lixo”, disse, se referindo às gestões de Lula e de sua sucessora, Dilma Rousseff.
O empresário também reforçou sua intenção de disputar as eleições presidenciais em 2026, afirmando que a situação política do país é resultado de “quadrilhas no poder” e de pessoas de bem sendo prejudicadas. Ele ressaltou que tem sido incentivado por pessoas de diferentes partes do mundo a se lançar na corrida presidencial.
Marçal também fez uma defesa pública do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), destacando que ele tem o direito de disputar a presidência, embora tenha expressado dúvidas sobre a possibilidade de reverter sua inelegibilidade. O empresário afirmou que Bolsonaro poderá ser alvo de humilhações e prisões devido à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que acusa o ex-presidente de envolvimento em um plano de golpe após a eleição de 2022.
Em relação à condenação, o juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz alegou que Marçal teria vendido apoio a candidatos em troca de doações financeiras. A decisão também isentou a candidata a vice-prefeita na chapa de Marçal, Antônia de Jesus, de qualquer envolvimento nas acusações. Caso a sentença seja confirmada em instâncias superiores, Marçal poderá enfrentar sanções, incluindo multa e inelegibilidade.
Apesar da situação jurídica, Marçal encerrou sua transmissão afirmando que não desistirá e continuará sua missão de “servir” ao Brasil.
