Michelle Bolsonaro critica denúncia da PGR e fala em ‘tortura psicológica’

Michelle Bolsonaro critica denúncia da PGR e fala em ‘tortura psicológica’

Ex-primeira-dama evita confirmar candidatura ao Senado e sugere tentativa de desviar foco de anulações da Lava Jato

A ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, manifestou forte oposição às denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro e outros 33 investigados por suposta participação em uma trama golpista. Em entrevista ao site O Antagonista, divulgada nesta sexta-feira, Michelle alegou que parte das acusações tem como base uma delação obtida “sob ameaças e práticas que se assemelham a uma tortura psicológica ou a um pau de arara do século 21”.

A PGR sustenta que o ex-presidente participou de um plano para permanecer no comando do Poder Executivo e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que analisa a denúncia, concedeu um prazo até 6 de março para que todos os acusados apresentem suas defesas.

Michelle Bolsonaro questiona motivação da denúncia

Segundo Michelle, a denúncia tem sido “amplamente criticada até por juristas”, embora não tenha citado nomes específicos, e também por “figuras que historicamente apoiaram a esquerda”.

“É curioso notar que, sempre que o governo Lula enfrenta dificuldades, algo relacionado ao presidente Bolsonaro surge para desviar o foco: operações contra militares, prisões de inocentes, denúncias com enredos dignos de novela barata, entre outras coisas. Essas ações parecem uma tentativa de encobrir os tropeços do governo ou, talvez, esconder as vergonhosas anulações das penas dos criminosos condenados na Lava Jato”, declarou a ex-primeira-dama.

Michelle Bolsonaro evitou comentar diretamente sobre uma possível candidatura ao Senado pelo Distrito Federal, mantendo o suspense sobre seus planos políticos para o futuro.

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