Militante que incendiou estátua de Borba Gato diz que roubava refeições acima de R$ 500, na época em que era entregador no iFood

Militante que incendiou estátua de Borba Gato diz que roubava refeições acima de R$ 500, na época em que era entregador no iFood


O ativista de esquerda Paulo Roberto da Silva Lima, também conhecido como Paulo Galo, admitiu ter praticado furto de refeições enquanto trabalhava como entregador para o aplicativo iFood em 2021. Na época, ele ganhou notoriedade ao incendiar a estátua de Borba Gato, em São Paulo.

Segundo Galo, ele se recusava a entregar refeições com valor superior a R$ 500, considerando isso um “desaforo” diante dos gastos mensais de sua própria família. Em uma publicação no Twitter, ele confessou que, em alguns casos, levava as refeições para casa, chegando a forjar um acidente para extraviar uma encomenda de R$ 700.

Após a repercussão do caso, Galo indicou que não se arrependia das ações, inclusive usando a hashtag #galovereador, sugerindo sua intenção de concorrer nas eleições de 2024 para a Câmara Municipal de São Paulo.

A declaração de Galo ocorre em meio a uma polêmica envolvendo o youtuber Felipe Neto e o iFood, onde Neto reclamou que sua ceia de Natal encomendada pelo aplicativo não foi entregue, resultando em uma troca de acusações entre o influenciador e o estabelecimento parceiro do iFood.

Paulo Galo ficou conhecido em julho de 2021 por incendiar a estátua de Borba Gato, sendo posteriormente condenado em dezembro do mesmo ano pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, recebendo uma pena convertida em prestação de serviços à comunidade.

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