
Ministro de Israel Critica Justiça Brasileira e Governo Lula
Amichai Chikli acusa apoio a “terrorismo” após investigação contra militar israelense
O ministro de Assuntos da Diáspora e Combate ao Antissemitismo de Israel, Amichai Chikli, criticou duramente a decisão da Justiça brasileira de investigar um militar israelense durante suas férias no Brasil. Em uma carta ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Chikli acusou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e o Judiciário de “abraçarem apoiadores do terrorismo e negadores do Holocausto”.
A investigação, iniciada pela juíza Raquel Soares Charelli em 30 de dezembro de 2024, foi motivada por uma denúncia da Fundação Hind Rajab (HRF), uma organização ligada à causa palestina. O militar israelense é acusado de participar de demolições na Faixa de Gaza em novembro de 2024, com impactos em civis.
Resposta Enérgica de Israel
Na carta, Chikli classificou a HRF como “apoiadora flagrante do terrorismo”, destacando supostos vínculos da organização com grupos como Hezbollah e Hamas. Ele também apontou declarações polêmicas de seus membros, como elogios a ataques terroristas e questionamentos sobre o Holocausto.
Chikli lamentou a postura do Brasil, especialmente à luz da proximidade do 80º aniversário da libertação de Auschwitz. Ele afirmou que a conduta do Judiciário e do governo brasileiro “envergonha o país” e pediu apoio para combater o que considerou uma injustiça contra o militar israelense e a luta global contra o terrorismo.
“Esta não é apenas uma questão sobre um soldado de Israel, mas um ataque a todos que defendem a justiça e combatem o terrorismo em suas diversas formas”, concluiu o ministro, reforçando a aliança histórica entre Brasil e Israel.