Nunes confirma que São Paulo terá escolas cívico-militares
Prefeito afirmou que pedagogia das escolas vai continuar sob responsabilidade dos professores
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), confirmou que a cidade irá aderir ao projeto das escolas cívico-militares após a sanção do projeto pelo governo do estado.
Durante um evento no centro da capital paulista, Nunes afirmou que aderir à modalidade significa oferecer aos pais e estudantes paulistanos a opção de escolas cívico-militares e criticou a desinformação que tem circulado recentemente.
“Parece haver um pouco de desinformação sobre o modelo. O que o governo do estado tem explicado é que a questão pedagógica continuará a cargo dos professores, como de costume. A novidade é a contribuição de policiais e bombeiros militares aposentados. São pessoas que prestaram concurso e dedicaram suas vidas à defesa da população. Ter esses profissionais, com sua vasta experiência, no ambiente escolar pode ser algo muito positivo”, disse Nunes.
De acordo com o projeto de lei, cada escola que aderir terá, no mínimo, um policial ou bombeiro militar da reserva. Este servidor público será responsável por controlar a disciplina dos estudantes e incentivá-los a valorizar os símbolos nacionais e os deveres cívicos.
Perguntas e Respostas
Quando perguntado sobre o número de escolas que participarão do projeto, Nunes disse que ainda não é possível determinar a quantidade exata, pois o foco do projeto é nos estudantes do ensino médio profissionalizante.
“Nós temos em São Paulo mais de 1 milhão de alunos, mas apenas 2.500 no ensino médio. O projeto é mais direcionado para o ensino médio. Portanto, ainda não temos um estudo definitivo sobre o número de escolas participantes. Mas é uma opção sendo considerada no âmbito da educação e reflete a forma como a cidade de São Paulo tem se comportado”, comentou.