Oficial teme “banho de sangue” após morte de PM da Rota em Santos
O litoral paulista enfrenta uma persistente onda de violência, com a morte do soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo, baleado no rosto por criminosos em Santos. Essa tragédia, somada a casos anteriores, incluindo o assassinato do soldado Patrick Bastos Reis no ano passado, gera preocupações no comando da PM sobre uma possível retaliação, podendo resultar em um novo ciclo de violência na Baixada Santista.
A tensão entre os policiais é evidente, com esforços para acalmar os ânimos e incentivar uma atuação mais estratégica e consciente da PM na região. A situação se torna ainda mais delicada com a morte recente de policiais, como Marcelo Augusto da Silva, baleado na cabeça em janeiro. O clima tenso motiva ações coordenadas, como a Operação Escudo, para localizar e prender os responsáveis por esses crimes.
A morte de Samuel Wesley Cosmo levou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, a acompanhar pessoalmente as operações na região. A busca por justiça desencadeou confrontos, resultando na morte de suspeitos e deixando um sargento da Rota ferido. Esses eventos evidenciam os desafios enfrentados pelas autoridades na tentativa de conter a violência e garantir a segurança na Baixada Santista.