
Pacheco Descarta Ministério, Mas Reafirma Apoio a Lula para 2026
Senador de Minas recusa proposta de cargo, mas mantém possibilidades para a disputa pelo governo de Minas.
Em uma reunião realizada em Brasília no último sábado (15/3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) definiram importantes rumos para a política nacional, especialmente no que diz respeito à reforma ministerial e as eleições de 2026. Durante o encontro, Pacheco deixou claro que não aceitará nenhum ministério no governo Lula, mesmo após ser cogitado para assumir pastas de peso, como o Ministério da Justiça ou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Embora o governo ainda esteja em busca de uma reformulação ministerial para atender aliados, Pacheco decidiu seguir sua trajetória no Senado até o final de seu mandato, com o objetivo de continuar representando Minas Gerais. Seu nome era cotado para fortalecer a base de apoio do governo no Congresso e atender às demandas do PSD, que já ocupa algumas pastas no governo.
Apesar de recusar o cargo, Pacheco mantém seu apoio a Lula e se posiciona como uma das alternativas mais fortes para disputar o governo de Minas Gerais em 2026. O PT, por sua vez, ainda vê o senador como o principal nome para essa corrida, embora o partido aguarde uma posição mais definitiva de Pacheco sobre sua candidatura. Lideranças do PT, como o deputado Rogério Correia, destacam a importância de Pacheco na articulação política, mas também enfatizam que é essencial garantir alianças para a formação de uma candidatura competitiva.
Para o presidente estadual do PT, Cristiano Silveira, a decisão de Pacheco de não assumir um ministério não prejudica sua viabilidade como candidato a governador em 2026, já que ele continuará com grande visibilidade no Senado e poderá se concentrar nas articulações políticas em Minas Gerais. A expectativa é de que o PSD e outros aliados continuem trabalhando juntos para viabilizar essa candidatura.
Com o cenário político ainda em movimento, o apoio de Pacheco à aliança entre PT e PSD para 2026 continua sendo uma possibilidade real, embora o partido também esteja avaliando alternativas, caso o senador opte por não se lançar à eleição.