Perícia aponta erro de cálculo do TCU em ação que condenou Deltan a devolver diárias
Uma nova perícia, solicitada pela Justiça Federal, jogou luz sobre um grave erro do Tribunal de Contas da União (TCU), que havia condenado o ex-procurador Deltan Dallagnol a devolver R$ 2,8 milhões em gastos da Operação Lava Jato. A Corte alegava que Deltan e outros procuradores haviam se beneficiado de um esquema de diárias e passagens inflacionadas.
Porém, o laudo pericial expôs falhas nos cálculos do TCU, ignorando custos adicionais da remoção de procuradores, como mudanças e gratificações a substitutos. Enquanto o TCU havia construído uma narrativa de abusos financeiros, a perícia mostrou que os gastos com a remoção ultrapassariam os R$ 3 milhões, tornando a decisão do tribunal ainda mais questionável.
O erro não é apenas contábil, mas uma injustiça que custaria caro a Deltan e sua equipe. A decisão foi anulada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, atendendo ao pedido da defesa do ex-procurador, trazendo à tona mais uma reviravolta nas controvérsias da Lava Jato.