Polícia Federal entra em alerta após ameaça de chacina em festa de Janja e Lula
Evento do Grupo Prerrogativas, que homenageou a primeira-dama e a luta contra a fome, gerou ameaças violentas; segurança foi redobrada para proteger participantes.
A Polícia Federal (PF) foi colocada em alerta durante a confraternização de fim de ano do Grupo Prerrogativas, em dezembro, evento que contou com a presença da primeira-dama, Rosângela “Janja” da Silva, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O evento, que homenageou a atuação de Janja na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, enfrentou ameaças graves antes de acontecer.
Membros do grupo, composto por advogados e parlamentares do PT, receberam um e-mail com mensagens de ódio e ameaças explícitas, incluindo a promessa de uma “chacina” com “dezenas de mortos” caso a festa fosse mantida. A mensagem desqualificava o presidente e a primeira-dama, chamando o evento de “festa da impunidade” e fazendo referência a um vídeo do ex-deputado Deltan Dallagnol sobre o evento.
Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo, classificou a ameaça como “pesada e preocupante”, mas ressaltou que o evento prosseguiu sem interrupções, apesar dos cuidados extras tomados. A PF foi acionada imediatamente e iniciou investigações para localizar os responsáveis pela ameaça, além de reforçar a segurança do evento. O advogado também destacou que as ameaças não foram suficientes para ofuscar a homenagem a Janja, que aconteceu na Casa Natura Musical em São Paulo.
O evento, que homenageou a primeira-dama pela sua contribuição à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, contou com a presença de figuras políticas de destaque, incluindo os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Juscelino Filho (Comunicações). A inciativa do G20 busca criar um plano internacional para erradicar a fome.
