POLÍTICA

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ONG ligada a Marina Silva recebeu R$ 35 milhões do Fundo Amazônia

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs afirmou que o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), vinculado à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, recebeu R$ 35 milhões do Fundo Amazônia em 2022. Deste montante, cerca de R$ 24 milhões foram destinados a consultorias e viagens, de acordo com documentos levantados pela CPI. Os principais doadores do Fundo são a Alemanha e a Noruega. O diretor do Ipam, André Guimarães, informou que Marina atua como conselheira honorária da ONG.

Guimarães defendeu os gastos, destacando que um projeto de assentamentos sustentáveis na Amazônia, financiado pelo Fundo Amazônia e que durou 4 anos, beneficiou mais de 2 mil famílias, resultando em um aumento de renda de 135%. Além disso, o projeto reduziu o desmatamento na região em 70%, sendo considerado um modelo positivo para os financiamentos da ONG.

A CPI levanta questionamentos sobre a atuação da ministra Marina, sugerindo que ela pode estar favorecendo as ONGs ao facilitar a alocação de recursos do Fundo Amazônia para essas organizações. Marina também faz parte do Comitê Orientador do Fundo, conforme apontado pela comissão.

O relator da CPI, Marcio Bittar, e o presidente da comissão, Plínio Valério, caracterizaram a relação entre as ONGs e membros do governo Lula, como Marina, como “promíscua”. Esta postura foi reiterada em outras sessões da comissão.

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