PT assina resolução do Foro de São Paulo, que reconhece vitória de Maduro na Venezuela

PT assina resolução do Foro de São Paulo, que reconhece vitória de Maduro na Venezuela

PT Apoia Maduro e Ignora Clamor por Democracia: Cumplicidade ou Desconexão com a Realidade


Em uma manobra silenciosa e polêmica, o Partido dos Trabalhadores (PT) assinou uma resolução do Foro de São Paulo reconhecendo a controversa vitória eleitoral de Nicolás Maduro na Venezuela. O documento, que foi elaborado em um encontro de partidos de esquerda no México, não apenas legitima o regime de Maduro, como também critica a “extrema direita” no continente, defendendo que o resultado é uma expressão da autodeterminação do povo venezuelano

Apesar de ter sido assinado por representantes do PT, o partido optou por não divulgar amplamente essa decisão no Brasil, temendo possíveis repercussões negativas nas eleições municipais, segundo fontes internas. Mônica Valente, integrante da executiva nacional do PT e secretária do Foro de São Paulo, esteve presente na reunião, reforçando o compromisso do partido com o documento pró-Maduro.

Entretanto, a assinatura gerou desconforto entre alguns setores do próprio PT. O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) admitiu que a posição do partido é descompassada com a opinião da maioria dos simpatizantes e até do presidente Lula. “Somos um partido conectado com a democracia, e a posição de Maduro causa constrangimento para a América Latina”, declarou Lopes.

Além disso, representantes do Foro criticaram a postura ambígua do governo brasileiro em relação ao regime venezuelano. Ana Prestes, do PCdoB, afirmou que a posição de Lula é confusa e precisa de mais clareza, embora tenha minimizado as recentes acusações do procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, que alegou que Lula seria um “agente da CIA”.

Enquanto a comunidade internacional, inclusive o Brasil, contesta a legitimidade das eleições na Venezuela devido à falta de transparência, o PT parece se alinhar cada vez mais com um regime amplamente criticado por violar princípios democráticos básicos.

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