Sauditas Reprovam Ações de Israel e Avisam: Ataque ao Irã Não Será Tolerado

Sauditas Reprovam Ações de Israel e Avisam: Ataque ao Irã Não Será Tolerado

Mohammed bin Salman critica ataques israelenses em Gaza e Líbano e alerta sobre aproximação entre Riad e Teerã

Em um discurso poderoso durante uma cúpula com líderes árabes e muçulmanos, o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman classificou as operações de Israel em Gaza como “genocídio”. O evento, realizado na Arábia Saudita, reuniu chefes de Estado para debater o agravamento das tensões no Oriente Médio. Bin Salman também criticou os recentes ataques de Israel ao Líbano e ao Irã, ampliando a censura às estratégias militares israelenses na região.

A declaração do príncipe ocorre em um momento de reaproximação entre Arábia Saudita e Irã, tradicionais rivais no cenário regional. Ele reforçou o alerta para que Israel evite qualquer ação agressiva contra o território iraniano, evidenciando o fortalecimento dos laços diplomáticos entre Riad e Teerã.

Ministro Saudita Lamenta Inércia Internacional em Gaza

Além de bin Salman, o ministro das Relações Exteriores saudita, Faisal Bin Farhan Al-Saud, criticou a passividade da comunidade internacional diante do conflito, apontando uma “falha” na proteção do povo palestino. Segundo ele, a falta de ações diplomáticas efetivas permite a perpetuação de uma crise humanitária no território, com fome e sofrimento generalizados.

O conflito em Gaza intensificou-se após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou uma resposta militar massiva de Israel, resultando, segundo dados de Gaza, na morte de mais de 43 mil pessoas. Um relatório da ONU indicou que aproximadamente 70% das vítimas são mulheres e crianças, evidenciando o custo humano da guerra.

Trump e os Acordos de Abraão: Otimismo no Golfo

A recente reeleição de Donald Trump também foi tema de debate na cúpula, com líderes do Golfo expressando esperança de que sua influência possa ajudar na resolução dos conflitos. Trump é lembrado por sua proximidade com Israel e pelo apoio aos Acordos de Abraão, que promoveram a normalização das relações entre Israel e países árabes, trazendo à tona a expectativa de uma nova fase de estabilidade regional.

Fonte e Créditos: Revista Oeste

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