Senado Vai Analisar Projeto de Regulamentação das Emendas Parlamentares nesta Quarta (13)

Senado Vai Analisar Projeto de Regulamentação das Emendas Parlamentares nesta Quarta (13)

Após aprovação na Câmara, proposta precisa ser discutida no Senado para liberar o pagamento de recursos bloqueados

O Senado Federal está pronto para discutir nesta semana um projeto de lei complementar (PLP) que traz novas regras sobre a execução das emendas parlamentares. O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), confirmou que o texto será votado nesta quarta-feira (13). A proposta, já aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada, detalha regras para garantir maior transparência e rastreabilidade nos repasses das emendas. A aprovação da medida é crucial para liberar a execução de recursos que foram suspensos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O projeto foi elaborado com a colaboração de diversos setores, incluindo o Congresso, a Casa Civil, a Advocacia-Geral da União (AGU) e o STF. Na Câmara, o relator Elmar Nascimento (União-BA) fez alterações no texto original proposto por Rubens Pereira Jr. (PT-MA), especialmente no que diz respeito ao bloqueio e contingenciamento das emendas. O governo poderá, conforme a versão do relator, congelar ou bloquear gastos quando necessário, mas o termo “bloqueio” está sendo defendido por parlamentares do governo no Senado.

Além disso, o projeto define como as emendas de bancada, individuais e de comissão devem ser alocadas, com maior foco em projetos de infraestrutura e saúde. Também são introduzidas regras mais rígidas para garantir que os recursos sejam usados de forma eficiente e que os estados e municípios beneficiados prestem contas sobre o uso dos valores recebidos.

As mudanças nas regras das emendas parlamentares começaram a ser discutidas em agosto, após a suspensão do pagamento dos recursos pelo STF até que fosse implementada uma maior transparência nas transferências. A aprovação deste projeto é vista como um passo essencial para destravar os pagamentos pendentes e para avançar nas discussões sobre o Orçamento de 2025.

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